sábado, 26 de fevereiro de 2011

Conferência

Realizou-se hoje, na BECRE, na sede do Agrupamento a anunciada conferência pelo reputado especialista e percursos internacional de Posturologia Clinica e Dislexia, dr. Alves da Silva, que prendeu a atenção da plateia durante 3 horas.
O sexto sentido, como é  designada a Propriocepção, é, nas suas palavras, responsável por  muitos dos processos que atribuímos apenas aos outros bem conhecidos 5 sentidos.
mas daremos conta das suas concepções em próximos capítulos.
Foi uma tarde diferente, por tudo, até pelo tema, que abordou as dificuldades de aprendizagem de uma vertente nova: as posturas e a responsabilidade do mobiliário escolar e não só, também o de casa.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sábado...

É já este sábado que vamos receber o reputado especialista em Posturologia e Dislexia, Dr. Orlando Alves da Silva.
As inscrições ultrapassaram o número quarenta. Ficaremos, com toda a certeza, mais (in)formados.
O nosso objectivo, que  é a procura da comprovação de que o mobiliário das nossas escolas é um factor de insucesso dos alunos, nada menosprezável e digno de levantar questões pertinentes, como a política de equipamento das salas de aula.
Além do ilustre conferencista teremos patente uma pequena exposição com testemunhos recolhidos nas escolas e na literatura científica.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

As Posturas

Levantem-se as carteiras!
Médico português defende uma nova abordagem científica à
dislexia de evolução, que apresenta as dificuldades de leitura
como consequência de maus hábitos posturais. E faz a apologia
das carteiras escolares substituídas após a ditadura
Nelson Morais
A seguir ao 25 de Abril de 74, as antigas carteiras de tampo
inclinado foram saneadas das escolas, porque a revolução
pedagógica que acompanhou a política aconselhava a utilização
de mesas de plano horizontal, para facilitar o trabalhos de grupo.
Agora, a Associação para a Promoção e Desenvolvimento da
Educação (APDE) procura reabilitar o modelo anterior. Ao
anunciar, recentemente, um colóquio sobre a dislexia de evolução,
que estima afectar cerca de 10% das crianças portuguesas,
colocava o assunto nestes termos: «Parabéns, está a ler o nosso
jornal. Agora perguntamos-lhe: quando está sentado, como é que
o lê melhor? Em plano inclinado, ou colocado sobre uma mesa?
Não temos dúvidas de que a sua resposta será: ‘Em plano
inclinado, é claro’!!!».
A APDE sustenta que as crianças, ao passarem cinco a seis horas
diárias debruçadas sobre as actuais secretárias e sem um apoio
próprio para os pés, incorrem em erros de postura que propiciam
o aparecimento e o agravamento da dislexia. Subscreve, assim, a
inovadora abordagem científica do oftalmologista Orlando Alves
da Silva, chefe de serviço do Hospital de Santa Maria, que
apresenta as dificuldades de leitura resultantes da dislexia como
apenas «um dos sintomas do Síndrome de Deficiência Postural
[SDP]».
CONFERÊNCIA








“Perturbações da Aprendizagem Geradas na Própria Escola.
Como solucionar.”





Orador: 
Dr Orlando Alves da Silva –
Médico oftalmologista, chefe de serviço
Presidente da Sociedade Portuguesa de Posturologia Clínica e Dislexia
Pioneiro Internacional na área da Propriocepção e Posturologia – conferencista e formador internacional
Director Clínico da Empresa Posturmed
Local: Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha
Data: 26 de Fevereiro 2011, sábado
Hora: 15h
Inscrições até 22 de Fevereiro na Escola Sede
       




sábado, 19 de fevereiro de 2011

Como podem ser bons alunos?

Porquê?

Aprendi a ler e escrever nas velhas carteiras escolares, como os professores da minha geração. Não eram especialmente bonitas ou cómodas mas cumpriam a sua função. Tinham ar e efectiva rigidez mas permitiam uma escrita e leitura cómodas e eficientes, além de evitar os arrastamentos constantes e consequentes ruídos em salas que chegavam a acomodar mais de trinta alunos.
Ao longo das décadas pouca modificação houve no mobiliário, ao invés dos métodos de ensino; na realidade podemos constatar que os recursos físicos das escolas se adaptaram às mudanças com menos impacto, menos alterações pouco visíveis; no entanto, de notar a importância dada, em tempos bem longínquos, à ergonomia das mesas em que os alunos se sentavam, procurando-se responder às suas características físicas e minorando questões de saúde e mesmo de eficácia educativa. Tal não acontece há muitos anos! Actualmente não há directivas que estabeleçam normas para mobiliário escolar que se preocupem em estudar o impacto deste na saúde e aprendizagens dos alunos das nossas escolas, para não falar do tão importante clima de sala de aula.